domingo, 23 de outubro de 2016

SÃO 7.



(Um enorme clichê) Parece que foi ontem. Mas, não foi.

Fizeste-me Mãe. 

Tens, multiplicado por 7, aquele brilho no olhar.
Que eu anseio nunca deixar de se notar.

Uma valsa própria onde me pisas os pés e flutuas com firmeza
Rodopias sete vezes na tua saia de princesa
Com uma enorme felicidade que espreita
E com um entusiasmo que se ajeita.

O lado doce de furacão incerto
faz-me querer ter-te por perto
para que os momentos perdurem
E que não sejam vencidos pela amargura
Dos dias em que não te sentes a sonhar
Como naquela história de amor difícil de alcançar.


Na manhã bonita em que te penteias
és, multiplicada por 7, uma princesa descalça nas finas areias
que corre com dois balões na mão
E um sem fim de histórias no coração.

Obrigada Madalena. Multiplicada por 7.
A vida neste carrossel não tem cavalos que cheguem
Para te dizerem que és o maior amor e mais feliz
Nesta história em que me fazes uma Mãe-aprendiz.

PARABÉNS. PARABÉNS. PARABÉNS.


Fotografia de Pau Storch para a entrevista no Nheko (aqui)


Com amor,
Joana

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2 comentários:

  1. Olá Joana!!! Li a sua entrevista e ADOREI!!! O poema que aqui deixou à Madalena é lindoooo!!! Os meus Parabéns!!! Continue a inspirer e a trazer magia à nossa vida!!!Um beijinho grande. Carlota

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